terça-feira, 25 de outubro de 2011

Águas de Março - Em Hebraico

Esse é um trecho retirado de uma novela israelense chamada Hashir Shelanu (השיר שלנו


E quem canta são os atores/cantores נינט טייב e רן דנקר.


Muito lindo :)
Vale a pena conferir 

Por João Marcos Bomfim.

sábado, 24 de setembro de 2011

LIXÃO GOSPEL, DE QUEM É A CULPA?




Ontem entrei no salão para cortar o cabelo e um moço, membro da mesma Igreja Evangélica que o cabeleireiro disse: “Oia, oia!” Eu, com cara de poucos amigos (quem já me viu cansado, chateado sabe bem do estou falando...) olhei sem entender nada.

O rapaz apontou para o aparelho de som e disse: “Oia a música Vaso!”. Tocava algo que não consegui decodificar bem, não sei se pelo cansaço ou pela minha “burrice” espiritual. Apenas sei que aquilo que o menino me mandava “oiar” doeu nos ouvidos e piorou meu estado de espírito. Hoje cá estou pensando no que escrever, abro minha Bíblia, leio: Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.33-36).

Que belíssimo texto de exaltação ao Senhor Deus. Ler essa majestosa poesia “atiça” minha mente que começa a ferver em questionamentos. O que está acontecendo com a poesia? Por onde anda boa música? O que foi feito com o talento no meio cristão? Onde estão todos?

Não consigo ligar o rádio do carro e escutar por mais de cinco minutos uma rádio dita evangélica. Não dá pra ouvir “remove a minha pedra”, ou “quando eu prego o diabo me bateu” ou os jargões da adoração profética e tantos outros e não ficar quase chorando de indignação diante dessa bagaça existencialista, antropocêntrica e mentirosa da música cantada em nossas Igrejas (inclusive nas históricas). Se fosse possível, meus ouvidos lacrimejariam quando fossem atacados com os jargões doentios da música gospel. NÃO SUPORTO ESSA COISA TOSCA MIADA, CHORADA, GRUNIDA, EMOCIONALISTA, MANIPULADORA E CLARAMENTE COMERCIAL.

Carecemos urgentemente de poesia naquilo que cantamos, precisamos homens e mulheres de Deus, com talentos e dons dedicados a composições de boa poesia, de canções que nos levem ao trono da graça, em adoração sincera ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Não sou de modo algum um defensor da tese de ritmo santo. Apenas almejo por ouvir e cantar música de qualidade, com fidelidade bíblica e se possível, encaixada na cultura local. Amo ouvir o pé-de-serra do Sal da Terra, também deleito-me nos acordes de João Alexandre e Nelson Bomilcar, consigo ficar em paz e me alegrar coma loucura do Metal Nobre. Na verdade, posso tranquilamente ouvir o que ainda reste de bom de quem já esteve Diante, mas hoje está Distante do Trono.

Infelizmente a música evangélica virou comercial e em nada promove a exaltação ao Senhor Deus. Mas DE QUEM É A CULPA? Quem são os responsáveis por esse cenário tão sombrio? Penso que há três culpados. 1. Pastores; 2. “Cristãos” Artistas; 3. Cristãos “comuns”. Deixem-me ser claro:

1. Pastores são culpados pelo simples fato de que estão preocupados com quaisquer outros assuntos e não com o doutrinamento bíblico das ovelhas que Deus lhes deu para cuidar, alimentar, guiar e amar. Muitos são covardes ou mercenários que preferem calar ante as vontades de pessoas que não amam a Deus, mas que lhes enchem os bolsos de dinheiro. Há ainda pastores que não ensinam porque simplesmente não sabem e não querem aprender. Tem preguiça de ler a Palavra e preferem proferir as mais impensáveis sandices, mas que agradam aos corações doentes.

Seremos culpados pastores se não pregarmos a verdade! Seremos culpados pastores se não estivermos prontos a dilacerar pela Palavra o ego humano, a sua arrogância, e prepotência! Seremos culpados pastores quando não nos dispusermos a pregar com o mais profundo desejo de que as pessoas rendidas ao Soberano, o louvem pelo que ELE É e não pela “barganha da fé”.

 2. “Cristãos” Artistas são culpados, não por fazer da música uma profissão e por receberem dinheiro por isso. Creio que é justo que recebam sim. Não vejo menor problema em honrar um músico, afinal de contas eles viverão como? 
Mas vocês são culpados quando transformam Deus uma espécie Frankenstein da “Gospelândia”. Um monstro estereotipado que tem diversas “emendas” teológicas e que está sempre pronto a atender aos caprichos ensinados com os pedaços das heresias recolhidas do Lixão Gospel.
 
São sim responsáveis por se dizerem “Levitas” sem o menor conhecimento de quem eram eles. São sim culpados por não amarem a Escritura e não buscarem reproduzir com fidelidade o que ela ensina.Artistas, sejam cristãos verdadeiros, parem de colocar “pedras” no caminho da fé e depois evocar a Bíblia como base para suas heresias. Parem reconstruir o véu! Lembrem-se que Cristo já o rasgou na Cruz (um bom artista já cantou isso – honras a João Alexandre).

Não banalizem o evangelho para engordar suas contas. Voltem ao trono, dobrem-se ante o Soberano eo louvem pelo que ELE é, não pela “barganha da fé”.

3. Cristãos “Comuns” são culpados quando não conferem tudo pela Escritura. São responsáveis por “engolir” tudo como se fosse sagrado. Cada servo de Deus é responsável pelo que aceita em sua casa. E quando você meu irmão, recebe sem refletir aquilo que é contrário ao caráter de Deus, torna-se tão culpado quando quem produziu a heresia.

Quando canta algo que deturba um texto bíblico, quando se deleita naquilo e faz disso praticamente uma oração ou confissão de fé, está dizendo a Deus que crê do seu jeito e que Ele tem que agir de acordo com sua crença, não como a Palavra ensina. Cristãos “comuns” parem de se dobrar diante dos ídolos e curvem-se diante do Soberano, louvem-no pelo que ELE É. Não pela “barganha da fé”.Oro diariamente para que isso mude e creio que mudará quando pastores tiverem coragem de ensinar a Bíblia, quando tivermos mais artistas cristãos sem aspas mesmo e quando os demais crentes forem mais bíblicos.

Que o AQUELE que tem ser louvado pelo que É e não pela barganha da fé nos bendiga!

Um abraço,
Caco, o pastor

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Valorize ~ *



"O nosso bem precioso, aqueles que cuidam de nós diariamente ...
Aproveite cada momento, valorize-os ... 
Antes que seja tarde de mais"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Perdoe ...



"Primeiro abraça e depois discute o passado. Essa é a ordem certa. Primeiro, porque os abraços revelam a atitude dos corações, mais preocupados em se (re)aproximar do que em fazer valer seus direitos e razões. Depois, porque, no colo do abraço o passado perde força e as possibilidades de alegrias no futuro da convivência restaurada esvaziam a importância das tristezas desse passado funesto.


Quando as pessoas decidem colocar suas mágoas sobre a mesa, devem saber que manuseiam nitroglicerina pura. As palavras explodem com muita facilidade, e podem causar mais destruição do que promover restauração. Não são poucos os que se atrevem a resolver conflitos, e no processo criam outros ainda maiores, aprofundam as feridas que tentavam curar, ou mesmo ferem novamente o que estava cicatrizado. 

Tudo depende do coração. O encontro é ao redor de pessoas ou de problemas? A intenção é a reconciliação entre as pessoas ou a busca de soluções para os problemas? Por exemplo, quando percebo que sua dívida para comigo afastou você de mim, vou ao seu encontro em busca do pagamento da dívida ou da reaproximação afetiva? Nem sempre as duas coisas são possíveis. Infelizmente, minha experiência mostra que a maioria das pessoas prefere o ressarcimento da dívida em detrimento do abraço, o que fatalmente resulta em morte: as pessoas morrem umas para as outras e, consequentemente, as relações morrem também. 

A razão é óbvia: dívidas de amor são impagáveis, e somente o perdão abre os horizontes para o futuro da comunhão. Ficar analisando o caderno onde as dívidas estão anotadas e discutindo o que é justo e injusto, quem prejudicou quem e quando, pode resultar em alguma reparação de justiça, mas isso é inútil – dívidas de amor são impagáveis.

Mas o perdão tem o dia seguinte. Os que recebem perdão e abraços cuidam para não mais ferir o outro. Ainda que desobrigados pelo perdão, farão todo o possível para reparar os danos do caminho. Mas já não buscam justiça. Buscam comunhão. Já não o fazem porque se sentem culpados e querem se justificar para si mesmos ou para quem quer que seja, mas porque se percebem amados e não têm outra alternativa senão retribuir amando.

As experiências de perdão que não resultam na busca do que é justo desmerecem o perdão e esvaziam sua grandeza e seu poder de curar. Perdoar é diferente de relevar. Perdoar é afirmar o amor sobre a justiça, sem jamais sacrificar o que é justo. 

O perdão coloca as coisas no lugar. E nos capacita a conviver com algumas coisas que jamais voltarão ao lugar de onde não deveriam ter saído. Sem perdão não existe amanhã." 

Pr. Ed René

“O que guarda ...



,
“O que guarda a figueira comerá do seu fruto; e o que vela pelo Seu Senhor será honrado.”
                                                                        (Pv 27:18 )

O que guarda a figueira, come figos em troca do seu trabalho, e o que serve um bom senhor, recebe honra como sua recompensa. Verdadeiramente o SENHOR Jesus é o melhor de todos os Senhores, e é uma honra para alguém ser-lhe permitido fazer o mais pequeno ato por Sua causa. Servir a certos senhores é como guardar macieiras bravas e comer maçãs amargas como paga; porém, servir ao SENHOR Jesus é guardar uma figueira de figos dulcíssimos. O Seu serviço é, em si mesmo, um deleite, o permanecer nele é ir ascendendo, e o êxito nele é a bem-aventurança aqui neste mundo, e a recompensa por ele é a glória no Céu.
As nossas maiores honras serão recolhidas naquele tempo, quando os figos estiveram maduros, no mundo vindouro. Os anjos, que agora são nossos servidores, levar-nos-ão a casa quando o nosso dia de trabalho houver terminado. O Céu, onde está Jesus, será a nossa mansão honorável, a eterna bem-aventurança será a nossa porção honorável, e o SENHOR, Ele em pessoa, será o nosso Companheiro honorável. Quem poderá imaginar o significado pleno desta promessa: “O que vela pelo Seu Senhor será honrado”?

Senhor, ajuda-me a servir ao meu Mestre. Que eu deixe toda a ideia de honra até à hora quando Tu Mesmo me honrarás. Que o Teu Santo Espírito me faça um obreiro e servidor humilde e paciente!


Faith's Checkbook—C. H. Spurgeon

domingo, 18 de setembro de 2011

CRÍTICA SAGRADA: O Poder Cristão (The Christian Power)

CRÍTICA SAGRADA: O Poder Cristão (The Christian Power):


O Poder Cristão (The Christian Power)

Quem não gostaria de ter poder. Com poder alguns gozam de muitas benesses. Quem enfrenta fila se possui poder. No país da “carteirada” é típico que alguns infrinjam a lei quando deveriam ser lei. Muitos usam de sua função para pintar e bordar a custa da moral do país e do nosso dinheiro.


A bíblia nos fala de poder. Um poder bem diferente do que vemos em nossa sociedade. Paulo conheceu o poder de Deus através do evangelho. Ele não tinha razões para se envergonhar do evangelho (Romanos, 1:16). Entretanto, tinha razões para se envergonhar de si mesmo. Somos todos fracos ante a vontade de Deus. Quem pode, com todos os seus recursos, diminuir uma pouco da pena do pecado?

O evangelho é poder. Seu poder removeu a punição do pecado. Cristo foi o substituto dos que confiam em sua expiação. Pela fé o sangue de Cristo removeu toda culpa diante de Deus. É loucura criar nossos próprios meios para tentar nos livrar da punição do pecado. Os judaizantes do primeiro século relutaram em se render à fé somente em Cristo. Ficaram conhecidos como Ebionitas. Eles acreditavam que Jesus veio salvar, contudo a submissão dele à lei exaltou a lei. Logo, é a lei que salva e não Jesus. Eles não perceberam, ou pelo menos não quiseram perceber, que a lei servia para mostrar suas fraquezas e o poder de Deus.

O evangelho de Cristo é poder para limpar o pecado e fazer o homem forte contra o pecado. O Espírito Santo o fortalece contra as tentações do diabo. Estar cheio do Espírito é permitir ser dominado pela vontade de Deus. Os incrédulos acham natural a escravidão do pecado. Não se questionam acerca do fim de todo pecado. Quanto mais distante de Deus, mais perversas são nossas ações. A boa notícia de Deus é que podemos vencer o pecado. A fé vence toda artimanha de Satanás.

Ele vive ao nosso derredor, mas não nos derrubará, pois o poder de Deus sustenta aqueles que pela fé esvaziam suas vidas e se enchem de Cristo. Não podemos nos enganar, todo bem que recebemos vem de Deus. É ele quem produz toda bondade no coração. O diabo não pode fazer o bem. A sua natureza não permite que faça o bem. Aquilo que parece ser bom, não passa de frutos podres. Não podemos nos iludir com as tentações do diabo. Ele pode conhecer os frutos que nossas almas desejam. Somos tentados por aquilo que nos encanta. Antes da queda vem o encanto. Satanás é expert em lançar diante de nossos olhos frutos aparentemente saborosos.
Só Cristo pode nos dar entendimento para perceber os ardis do diabo. Aquilo que é próprio de Deus não muda. Toda virtude espiritual é eterna. A mentira não existirá pela eternidade. Porém, o amor, a mansidão e tudo aquilo que procede dele permanecerá eternamente. Nessa vida gozamos a eternidade através do novo homem. A regeneração é a geração de um novo homem no interior daqueles que foram libertos do pecado. A salvação agracia todo filho de Deus com um novo principio de vida. Dele fluem as virtudes do Pai celeste.

É algo extremamente misterioso a ligação que possuímos com Cristo. Em nosso espírito recebemos o poder para sermos Cristo no mundo. Não somos realmente Cristo, mas ele está em nós. Nossas vidas refletem o seu caráter. Paulo disse que já não vivia, mas Cristo era a sua vida (Gálatas, 2:20). Ele se esvaziou. Sua vontade era a de Cristo. Não fazia o que desejava, mas o que Cristo desejava. A natureza humana se encanta com aquilo que Deus não se encanta. Nem sempre o que brilha diante dos olhos é ouro. Contudo, a vontade de Cristo é a melhor, pois é a vontade santa de Deus.

Como nos envergonharíamos do poder que nos permite vencer o mundo? A vergonha seria uma declaração explícita de orgulho. Em Cristo somos forte, pois é o seu poder que opera em nossos corações. Ele nos disse que “venceu o mundo” (João, 16:33). Se ele venceu podemos vencer. Sua vida em nós nos faz vitorioso contra um mundo perverso. Tentarão tirar o nosso ânimo; quererão nos convencer de que não conseguiremos ir muito longe em obediência. Porém, nossos olhos em Cristo nos farão inabaláveis. Seu testemunho apaga toda seta de desânimo.

Olhando para a Cruz vemos que nossas lutas não são nada. O que são algumas horas de sofrimento se Cristo morreu na cruz. Nela está o consolo para as angústias nesse mundo. Ele não se esquivou de nos ensinar que a condição para quem deseja segui-lo é: “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus, 16:24). Esvazie-se de sua vontade. Faça de sua vida um cômodo à vontade de Deus. Lute com todas as suas forças para fazer a vontade do Senhor. Isso incomodará a alma; rios de lágrimas serão derramados, mas ao final o gozo compensará toda renúncia.

A vida dos discípulos precisa estar pregada na cruz. A cruz é o símbolo da escolha que fizemos. Um dia decidimos toma-la sobre nós. Por isso, fomos chamados de loucos, envergonhados pela decisão que fizemos, porém sabemos que a vontade de Deus é que amemos a loucura da cruz. Nela provamos o amor por Deus e por nossos irmãos. Uma vez na cruz Satanás não terá mais domínio sobre nossas vidas. Ele sabe que só pelo poder de Cristo alguém pode chegar a tal escândalo.


Na história encontramos homens que entenderam o quanto a morte de si pode mudar o mundo. Gandhi é um exemplo. Ele viveu entre o século XIX e XX na Índia. Lutou pela igualdade de direito na África do Sul. Nessa época sacrificou sua vida pela causa que defendia. Através da política da não violência mudou leis e a história de seu povo. Voltou a sua terra natal lutou pela libertação do seu país das mãos dos Ingleses. Qual foi sua arma?

Ele apelou à consciência dos homens quando sofria. Sua lutar trouxe à tona a maldade dos homens. Enquanto sofria a violência, condenava aqueles que na covardia lhe castigavam sem razão. Cristo sofreu na cruz, e qual foi o motivo? Tamanha crueldade serviu para revelar a maldade no coração dos homens. Deus deixou claro diante de todos que esse mundo está sob a ação do diabo, pois quando o Senhor se revelou entre nós foi parar na cruz. Ele disse que se fosse desse mundo o mundo o amaria (João, 17:14). Mas o mundo odiou a Cristo, assim também nos odiará.

Aqueles que tomam a cruz não devem temer a perseguição. Cristo abraçou a cruz desde a eternidade. Ele tomou de modo consciente o sofrimento que lhe estava proposto. Como ovelha muda diante dos seus tosquiadores se entregou por amor. No Getsemâni, disse “se não é possível passar de mim este cálice sem que eu beba, faça-se a tua vontade” (Mateus, 26:42). Ele tinha que beber a ira de Deus contra todo pecado. Nele estava todo poder. Sem poder não conseguiria ir até o fim.


Precisamos nos apoderar de Cristo. Se nossos sacrifícios parecerem cruéis, lembremos que Jesus foi resoluto e não desistiu do que lhe estava proposto. As palavras dele precisam ecoar em nossas vidas. Uma vez que consentirmos com a sua vontade o seu poder estará conosco. Beberemos o cálice que Deus preparou para nossas vidas. Portanto, Deus nos encha de poder para levarmos até o fim a sua vontade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar!







Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca.
Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar. Sim, eu confesso... Está insuportável.

Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.

É insuportável ligar a televisão e ver o culto que se faz ao Monte Sinai, que gera para escravidão. Os Gálatas são o nosso jardim da infância. Nós nos tornamos PHDs do retrocesso à Lei e aos sacrifícios. Pisa-se sobre a Cruz de Cristo em nome de Jesus. Insuportável! Seja anátema!

É insuportável ver o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de Deus para que se faça novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente, e Deus só atende se alguém fizer voto de freqüência ao templo, e de dinheiro aos sacerdotes do engano e da ganância. Insuportável!

É insuportável assistir ao silêncio de todos os dantes protestantes—e que até hoje ofendem os cultos afro-ameríndios por seus sacrifícios, sendo que estes ainda têm razão para sacrificar, visto que não confessam e não oram em nome de Jesus—ante o estelionato feito em e do nome de Jesus, quando se convida o povo para sacrificar a Deus, tornando o sacrifício de Jesus algo menor e dispensável. Insuportável!

É insuportável ver o povo sendo levado para debaixo do jugo da Lei quando se ressuscitam as maldições todas do Velho Testamento, e que morreram na Cruz, quando Jesus se fez maldição em nosso lugar. Insuportável!


É insuportável ver que para a maioria dos cristãos a Lei não morreu em Cristo, conforme a Palavra, visto que mantêm-na vigente como “mandamento de vida”, mas que apenas existe para gerar culpa e morte, também conforme a Escritura. Insuportável!

É insuportável ver e ouvir pastores tratando a Graça de Deus como se fosse uma parte da Revelação, como mais uma doutrina, sem discernir que não há nada, muito menos qualquer Revelação, se não houver sempre, antes, durante, depois, transcendentemente e imanentemente, Graça e apenas Graça. Misericórdia!


É insuportável ver a Bíblia sendo ensinada por cegos e que guiam outros cegos, visto que nem mesmo passaram da Bíblia como livro santo, desconhecendo a Revelação da Palavra da Graça do Evangelho de Deus. Insuportável tristeza!

É insuportável ver que os cristãos “acreditam em Deus”, sem saber que nada fazem mais que os demônios quando assim professam, posto que não estamos nesta vida para reconhecer que Deus existe, mas para amá-Lo e conhecê-Lo. Insuportável desperdício!

É insuportável enxergar que a mensagem do Evangelho foi transformada em guia religioso, no manual da verdade dos cristãos, mais uma doutrina da Terra. Insuportável humilhação!


É insuportável ver os que pensam que possuem a doutrina certa jamais terem a coragem de tentar vivê-la como mergulho existencial de plena confiança, mas tão somente como guia de bons costumes e de elevados padrões morais. Insuportável religiosidade!


É insuportável ver gente tentando “estudar Deus”, e a ensinar aos outros a “anatomia do divino”, ou a buscar analisar Deus como parte de um processo, no qual Deus está aprendendo junto conosco, não sabendo tais mestres que são apenas fabricantes de ídolos psicológicos. Insuportável sutileza!


É insuportável ver que há muitos que sabem, mas que nada dizem; vêem, mas nada demonstram; discernem, mas em nada confrontam; conhecem, mas tratam como se nada tivesse conseqüências...Insuportável...


É insuportável ver que se prega o método de crescimento de igreja, não a Palavra; que se convida para a igreja, não mais para Jesus; e que a cada cinco anos toda a moda da igreja muda, conforme o que chamam de “novo mover”. Insuportável vazio!

É insuportável ouvir pastores dizendo que o que você diz é verdade, mas que eles não têm coragem de botar a cara para apanhar, mesmo que seja pela verdade e pela justiça do evangelho do reino de Deus. Insuportável dissimulação!

É insuportável ver um monte de homens e mulheres velhos e adultos brincando com o nome de Deus, posando de pastores, pastoras, bispos, bispas, apóstolos e apostolas, sendo que eles mesmos não se enxergam, e não percebem o espetáculo patético no qual se tornaram, e o ridículo de suas aspirações messiânicas estereotipadas e vazias do Espírito. Insuportável jactância e loucura!


É insuportável ver Jesus sendo tratado como “poder maior” e não como único poder verdadeiro. Insuportável idolatria!


É insuportável ver o diabo ser glorificado pela freqüência com a qual se menciona o seu nome nos cultos, sendo que Paulo dele falou menos de uma dúzia de vezes em todas as suas cartas, e as alusões que Jesus fez a ele foram mínimas. No entanto, entre nós o diabo está entronizado como o inimigo de Cristo e o Senhor das Culpas e Medos. E, assim, pela freqüência com a qual ele é mencionado, ele é crido; e seu poder cresce na alma dos humanos, a maioria dos quais sabe apenas do Medo da Lei, e nada acerca da Total Libertação que temos da Lei e do diabo na Graça de Jesus, que o despojou na Cruz. Insuportável culto!

É insuportável ver seres humanos sendo jogados fora do lugar de culto por causa de comida, bebida, cigarro, roupa, sexualidade, ou catástrofes de existência. Isto enquanto se alimenta o povo com maldade, inveja, mentira, politicagem, facções, e maldições. Insuportável é coar o mosquito e engolir o camelo!

É chegada a hora do juízo sobre a Casa de Deus! De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. A eternidade está às portas. Então todos saberão que não minto, mas falo a verdade, conforme a Palavra do Evangelho de Jesus. Com tremor e temor, porém certo da verdade de Jesus, Caio


FONTE: www.caiofabio.com